domingo, 11 de setembro de 2011

Que estranhos seres são esses

Castelo Hansen


Que estranhos seres são esses

Que nesses tempos de guerra

Andam livres, desarmados?
Que estranha força os domina?
Que estranha crença os anima
Em seu viver descuidado?
 Serão loucos, visionários?
Seres interplanetários?
Criaturas do futuro
Ou fantasmas do passado?
 Reúnem-se nos seus templos,
Ou em suas catacumbas.
Que rezam estranha reza
Também chamada Poesia
E sua filosofia
Consiste em dar o que tem.
 Qual é a luz que os guia?
Pra onde vão?
De onde vem?
 São povos, são peregrinos,
Pobres, mulheres, meninos,
Com o poder milagroso,
De multiplicar idéias,
No viver cotidiano
De pequenas epopéias.
 Muitos deles já morreram,
Outros inda nascerão.
São etéreos, são fugazes,
São tímidos, são audazes,
Voam com os pés no chão.
Que estranhos seres são esses?
Livres como pensamento,
Frágeis, como folha ao vento,
Fortes como ventanias
Pois podem parar o tempo.
Com a força da Poesia

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