quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Carta á Madalena

Aqueles que se aproximam de Deus na prece do silencio doa animais escutam suas súplicas que no fundo de cada coração brota em forma de paz, devoção amor.
Só aqueles podem ouvir das flores o convite ao beija-flor, das árvores os diálogos centenários, das águas a sinfonia maravilhosamente desordenada.
No decorrer do tempo, os que cultivam no ego a paz da natureza, crescem sábios, se tornam pares harmônicos, pedaços ambulantes de esperança, espelhos que em seu corpo brilhante refletem a criação maior.
Aos que convidam a sorrir, o sincero chamado do amor na terra, entre os homens, que a poesia da alma transcende os laços eternos na esperança de se criar um mundo mais digno, mais forte, mais coerente aos habitantes racionais e irracionais deste planeta, combinando natureza e inteligência, emoção e vida num colorido quebra-cabeça.
Ademar Lopes Junior

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